Tem se sentido muito cansado? Pode ser fadiga!

Tem se sentido muito cansado? Pode ser fadiga!

Fadiga é o cansaço que implica em redução reversível do desempenho de uma pessoa. Esta diminuição de desempenho pode ser física, mental ou de ambos.

Existem mecanismos diferentes relacionados a cada um dos tipos de fadiga. Conheça alguns!

Fadiga Física

A fadiga física é a redução do desempenho físico de uma pessoa! Ela pode ter origem central ou periférica, de acordo com o tipo de atividade física ou trabalho que a pessoa exerce.

Fadiga periférica

A fadiga periférica é uma diminuição da capacidade de geração de força em decorrência de falência do mecanismo de contração muscular, sem que ocorra déficit das vias neuronais responsáveis por conduzir o estímulo de contração até o músculo.

Ou seja, fadiga periférica é a perda da capacidade de contração muscular sem a implicação da atividade dos neurônios motores superiores que se originam no cérebro.

Cuidado com a fadiga! Ela é um sinal de alerta!

Fadiga central

A fadiga central ocorre quando há falha no mecanismo de geração ou de transmissão do impulso para a contração muscular.

Esta falha na geração tem origem no cérebro, podendo ser influenciada por fatores internos do atleta, como a falta de estímulo ou dos componentes neurais necessários para a origem do movimento.

A falha na transmissão ocorre quando faltam os elementos necessários à transmissão do impulso, o que pode ocorrer em decorrência de desidratação e da falta de macro e micronutrientes.

Cuidado com a fadiga! Ela é um sinal de alerta!

Independente da origem da fadiga física, deve ser entendida como um sinal de alerta de que a atividade física ou o trabalho realizado encontram-se além da sua capacidade.

Se ela ocorre ao final de seu expediente ou treino, há uma indicação de que o volume de atividade ou trabalho é condizente com a sua estrutura física.

No entanto, caso ela ocorra no início ou durante a sua atividade física ou laboral, hora de conversar com o seu treinador ou com o seu chefe, pois o volume delas está alto demais.

Colaborou neste artigo o Prof. Dr. Renato Coelho da Nomus Consultoria