Qual é o melhor tipo de arroz?

Qual é o melhor tipo de arroz?

Qual é o melhor tipo de arroz?

Com a moda das dietas low carb (de baixa ingestão de carboidratos) o arroz tem sido, constantemente, relegado a condição de inimigo do peso!

Mas será que este, que é o terceiro cereal mais produzido do mundo e responsável por aplacar a fome de 50% da população mundial, é realmente tão mau?

Arroz, bandido ou mocinho da alimentação?

A Fitness Magazine Brasil fez uma pesquisa para você, confira!

Origem do Arroz na dieta moderna

O arroz tem origem na Ásia e se popularizou em Portugal durante a ocupação árabe, entre o século VIII e XV.

Portugal é até hoje o maior produtor e consumidor de arroz da Europa e esta tradição aportou com os portugueses no Brasil.

Atualmente o Brasil é um dos 10 maiores produtores e consumidores mundiais, sendo o maior não asiático.

A produção do arroz envolve grandes volumes de água, sendo preferencialmente realizada em áreas de charco, comuns nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, principais polos produtores no Brasil.

Dados nutricionais do Arroz

Além de rico em carboidratos, o arroz, de acordo com seu tipo e a forma como foi processado, contém quantidades relevantes de proteínas, minerais, fenóis e antioxidantes, com baixas quantidades de gorduras.

Exatamente por isso é importante que você saiba quais são as características dos tipos de arroz mais consumidos no Brasil, uma vez que este fator é determinante para a sua qualidade nutricional.

Qual é o melhor tipo de Arroz?

Em relação aos carboidratos, o arroz pode ser rico em amido, que é um tipo de carboidrato que é metabolizado pelo corpo humano, e em fibras alimentares, que não são metabolizadas, mas que possuem grande importância na saúde do sistema digestivo e que ajudam na sensação de saciedade.

O arroz branco tradicional é o tipo 1, agulhinha polido, é muito popular por seu paladar, cozimento rápido e aspecto visual. No entanto, este tipo de arroz passa pelo processo mecânico de polimento, que o retira de sua casca. Assim, ele possui menor quantidade de fenóis, antioxidantes e fibras alimentares.

O arroz parboilizado também é do tipo agulhinha, mas seu processamento inicia-se com um pré-cozimento que faz com que ele mantenha os fenóis, antioxidantes e proteínas presentes em sua casca, o que acaba por lhe conferir uma cor amarelada.

O arroz integral também é do tipo agulhinha, mas não teve sua casca retirada. Assim ele se mantém rico em fenóis, antioxidantes, fibras alimentares, proteínas e gorduras. Por isso, menores quantidades deste tipo de arroz levam à sensação de saciedade, diminuindo o seu consumo.

Quer saber quantas calorias tem o arroz? Veja nossa tabela nutricional!

Além do tipo agulhinha, o mercado brasileiro de alta gastronomia ainda utiliza o arroz arbóreo, carnaroli e vialone.

Como estes tipos são muito ricos em amido, eles liberam uma goma durante o seu cozimento, dando a consistência cremosa comum em pratos como o risoto.

O tipo bomba é utilizado em paella. O arroz preto, rico em antioxidantes, vitaminas E e B, e o arroz selvagem (que não é um arroz típico, mas uma gramínea) são utilizados em pratos elaborados de alta gastronomia.

O tipo trinca é utilizado em doces. A culinária asiática ainda faz uso dos tipos basmati, jasmin, cateto e vermelho.

Agora você já pode escolher o arroz que melhor se encaixa dentro do seu perfil!

Pratos elaborados exigem tipos diferentes. Por outro lado, em seu dia-a-dia, o consumo do arroz integral apresenta a vantagem de menor quantidade de amido e maior sensação de saciedade.

O parabolizado também é uma opção melhor que o tipo 1, dado à sua maior quantidade de fenóis, antioxidantes e proteínas.

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