Novo tratamento para Hipertensão Arterial e Dislipidemia.
Primeiramente vamos responder algumas perguntas:
O que é Dislipidemia?
A Dislipidemia é o desajuste dos índices ideais de colesterol, triglicérides ou de ambos no sangue!
O que é Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)?
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é o aumento crônico da pressão arterial para valores acima dos desejáveis.
Estas definições podem não ser novidades para você, mas o tratamento preconizado para essas doenças está sofrendo uma grande mudança!
Novo tratamento para Hipertensão Arterial e Dislipidemia
A Fitness Magazine Brasil já publicou um relatório do American College of Sports Medicine (ACSM) sobre os assuntos que seriam mais pesquisados ao longo deste ano.
Entre os temas apontados, estava o exercício como medicina, ou seja, a prática de atividade física como mecanismo de prevenção e tratamento de doenças.
E foi exatamente esta a mudança que aconteceu no tratamento da dislipidemia e da HAS!
O American Hart Association (AHA) resolveu alterar a ordem tradicional do tratamento para doenças cardíacas!
Esta ordem, sempre foi baseada em controle da pressão e dos níveis de gordura do sangue, principalmente por medicamentos, alimentação e até mesmo por intervenções cirúrgicas. Se desse tempo, o paciente poderia até fazer uma caminhada.
A nova ordem colocou a atividade física regular como o primeiro tratamento!
Por que é uma alteração tão impactante?
A atividade física regular está associada à melhora dos índices de pressão arterial e ao controle da dislipidemia.
Ao mesmo tempo, uma pessoa ativa fisicamente possui menor risco de morte e de desenvolver doenças incapacitantes, em especial o acidente vascular cerebral (AVC) e cardiopatias.
Assim, o American Hart Association (AHA) verificou que o incentivo à atividade física reflete em mais benefícios para o paciente com doença cardíaca do que o uso de medicamentos, dietas ou intervenções cirúrgicas!
Isto quer dizer que medicamentos, dietas e cateterismo agora são desnecessários?
Claro que não!
Mas os medicamentos e as dietas agora são considerados coadjuvantes do tratamento e não mais os atores principais!
As intervenções cirúrgicas, por sua vez, ficam relegadas à condição de última escolha, quando nenhum outro tipo de tratamento tiver surtido efeito ou quando houver risco de morte.
Para todas as outras situações, nada melhor do que manter uma atividade física regular, bem orientada pelo profissional de sua confiança!
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